sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Coaching – Instrumental de desenvolvimento pessoal

Excelente escolha foi fazer a formação e certificação em Professional & Self Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching. O primeiro módulo foi puxado. Quatro dias das 8 da manhã às 9 da noite, às vezes passando. Agora preciso complementar várias horas de trabalho, um deles, redigir este artigo.
Li muito livros de autoajuda – uns bons, outros ruins, uns científicos, outros apelativos. Absorvi vários métodos de autoconhecimento, planejamento pessoal, motivação, liderança, etc. O fato é que a metodologia Coaching consolida inúmeras técnicas e ferramentas de desenvolvimento pessoal e profissional.
O curso que estou fazendo é para preparar as pessoas para serem Coachs. Coach significa treinador. A metodologia Coaching envolve a ação do profissional capacitado – Coach, para ajudar o cliente – Coachee a atingir resultados, a partir de um “mix de recursos e técnicas”. Cativou-me imensamente principalmente por ser um ferramental para ajudar as pessoas a evoluírem, processo franco de interassistencialidade, onde há aprendizagem para o Coach e para o Coachee. Também é oportunidade no mercado de trabalho.
Os focos do Coaching envolvem autoconhecimento, planejamento pessoal, potencializar os recursos do cliente, eliminar bloqueios e limitações, atingir resultados planejados. Existe o Coaching empresarial, aplicado nas empresas para o alcance dos resultados em conjunto com o desenvolvimento das pessoas, e o Life Coaching, aplicado à vida pessoal.
Questiono-me se qualquer pessoa pode ser um bom Coach. Artigos mencionam características tais como ampla formação multidisciplinar, com capacidade de empatia, comunicabilidade, motivacional, entre outros. Todos citam o Coach como aquele que ama profundamente, incondicionalmente, o seu Coachee. Bem, talvez seja possível desenvolver-se bons Coachs, principalmente porque o seu trabalho consiste em fazer com que seu cliente elabore seu próprio plano e se comprometa com ele.
Existem limitações para o Coaching, principalmente se o cliente não estiver realmente disposto a mudar, mas não há dúvidas quanto às possibilidades de sucesso ocorrerem, a partir da atuação de um bom profissional Coach. Este é um ferramental muito mais superficial e limitado que as técnicas conscienciológicas de autopesquisa e projeto de vida, mas pode vir a enriquecer, complementar a autoconsciencioterapia e evolução consciencial – o que deixarei para outro artigo.
Na minha própria atuação Coach-Coachee em treinamento pude observar um primeiro valor elementar de atuação de um Coach – aquele amigo que está preocupado conosco, efetivamente buscando nos ajudar, tendo ideias, acompanhando, aguardando o nosso agir, o nosso caminhar, em amor. Saber que alguém está na expectativa de receber nossos resultados faz diferença.

Ciência cartesiana, se você não pode ajudar, não atrapalhe!

Foi uma “ducha fria” a expressão de reprovação da minha professora predileta na Psicologia, quando falei que estava lendo Inteligência Emocional. Bestseller mundial, que revolucionou os conceitos de inteligência, destacando a faceta emocional, mais necessária à humanidade do que a inteligência mensurada pelo QI.
Questionei-me porque me incomodei tanto, até que poucos minutos depois, na mesma aula, a professora destacou as dimensões sem limites que o ID está tomando na sociedade, que não reconhece mais o mínimo de moralidade. E aí caiu a ficha do meu incômodo.
O meio acadêmico critica Goleman, apesar de PhD em Harvard, classificando seu livro como “não científico”, na categoria de “Autoajuda”. Mas são colaborações como as de Goleman que tem ajudado a humanidade no que mais lhe interessa: seu âmago, sua intimidade, suas necessidade de superações, que precisa de inteligência evolutiva. Aliás hoje já tem mais uma dimensão sendo debatida: a Inteligência Espiritual.
Poderia discorrer um grande texto sobre este debate, incluindo a Conscienciologia, que apresenta proposta ainda mais avançada de cientificidade no estudo da consciência. Um dia a ciência convencional chega lá, posto que hoje patina incipientemente no que tem dificuldades de admitir e estudar, por exemplo chamando fenômenos extrafísicos por nomes e teorias ainda mais esdrúxulas do que Projeciologia, enquanto também ciência, explica.
Lembrei do que aconteceu também com o filme do Al Gore, Uma Verdade Inconveniente, quando vários acadêmicos questionavam algumas abordagens do seu filme. Sim, algumas poucas questões cientificamente questionáveis, mas desconsideraram o incalculável mérito do alcance da sensibilização ecológica a milhões de pessoas, o Oscar 2007 de melhor Documentário e melhor Canção -I need to Wake Up. Também o mérito do prêmio Nobel da Paz (Junto com o IPCC), por suas ações pela sustentabilidade do Planeta.
Já fui acadêmica. Um dos motivos de desestímulo foi ver minhas pesquisas se restringirem aos Jornais Científicos da área. O animal que mais pesquisei e concluí que precisava ter a pesca limitada, hoje está na lista das espécies ameaçadas de extinção. É triste ver a ciência cartesiana se debatendo em suas limitações. Paradoxalmente, sem focar o que mais interessa – nossa evolução como consciência, como humanidade, a autopesquisa da consciência, os fenômenos “inexplicáveis”. Continuam preferindo enfocar os microcrustáceos das cavernas anquialinas da Africa do Sul. Ciência convencional, pura limitação. Admira-me a Física Quântica vir ganhando espaço, quando quebra um dos postulados cartesianos: o Observador não poderia alterar o observado hahahaha... Falta pouco pra admitir-se a Conscienciologia. (Ops, Excesso de otimismo)
Então, poxa, cientistas convencionais, Wake up! Só as mudanças de paradigma permitem a evolução. É o que demonstra a História. Vejam o processo de conflito e autossuperação admirável de Darwin, para expor a nova teoria da evolução das espécies! E tantos outros... Mas, se não dá pra contribuir, pelo menos não atrapalha!

RESENHA: O MAL ESTAR DA CIVILIZAÇÃO de Sigmund Freud

ALUNA: Clara Emilie Boeckmann Vieira

Aqui estou, em frente ao Netbook, com o desafio de escrever uma resenha sobre um controverso texto de Freud – Sigmund Freud, autor que há tantos anos repudiava, meio que instintivamente, ante seus postulados que pareciam-me redundar sempre em “todo problema psicológico é sexual” - provavelmente “Freud explica” esta minha aversão. Mas começo a entender o quanto fui injusta, apesar de ainda achar que suas propostas são limitadas... Haja petulância de uma aluna iniciante da Psicologia, né professora?
Minha tarefa porém é referir-me ao texto O mal estar da civilização. Ainda não o terminei mas na cabeça borbulham ideias e opiniões que precisava rapidamente transcrever. Espero ser menos prolixa que o ilustre autor. Discorro abaixo na forma de tópicos as principais ideias que mais me chamaram a atenção, ciente de que tenho que limitar-me a duas páginas.
1.Memória. A permanência do passado na vida mental, de como o ser humano é capaz de manter todos os registros de sua vida, e como estas memórias formam o ser humano.

2.Felicidade. O autor discorre sobre a busca incessante do ser humano pela felicidade (o sentimento “oceânico” mencionado por um amigo religioso é o disparador), apontando para a quase impossibilidade desta ser alcançada da forma desejada, continuamente. Elenca as principais fontes de sofrimento, e das quais o homem busca sofregamente escapar. Diz “Já a infelicidade é muito menos de difícil de experimentar”, e aponta as três principais fontes de infelicidade: o poder superior da natureza, a fragilidade do corpo humano, os relacionamentos com outros homens.

3.Contraponto. Em vários trechos, o autor é pessimista, argumentando a incapacidade dos esforços humanos anularem suas “desgraças”. Por esta razão, frequentemente me senti angustiada. Na minha pobre opinião, penso que é possível ser feliz, sim. Penso que a maior fonte de infelicidade, e que o autor ainda não mencionou até onde li, é a forma com a qual o homem encara a vida.

4.Personalidade. Assim, na minha opinião, a principal fonte de sofrimento do homem, reside nele mesmo, em seus valores, traços fardos e limitações. Trago à luz um antigo e precioso ditado: o pior inimigo do homem, é ele mesmo.
5.Religião. O texto questiona, de forma ácida, porém racional e bem fundamentada, o valor da religião para a felicidade do ser humano, demonstrando porém sua total incapacidade de cumprir com esta missão, no que concordo plenamente. Termos como infantilismo, delírio e intimidação da inteligência são bem empregados. Acho mesmo que a religião trouxe os piores malefícios da humanidade (guerras, assassinatos, violências mil) e continua sendo responsável por incontáveis atrocidades. Mesmo a mais simples propostas, pode trazer o terror da repressão, da subjugação, podendo levar a pessoa até a loucura.

6.Educação. Assim educo meus filhos: devemos ser bons, honestos, fraternos, eticos, universalistas não para merecer um reino prometido, ou não ser castigados, mas porque isso é o certo, e é o melhor pra todos nós. Para Freud, isso seria uma sublimação de instintos. Será que ele poderia acreditar em algo autenticamente nobre/altruísta por parte dos seres humanos?

7.Pessimismo. Freud aponta uma série de investimentos humanos, no desenvolvimento da civilização, para satisfação da felicidade do homem. Contudo, para cada item, aponta a sua incapacidade de atender a tal anseio. Por exemplo, ao falar dos avanços da medicina diz “de que nos vale uma vida longa se ela se revela difícil e estéril, e tão cheia de desgraças (...)”.

8.Alternativas. Além da religião (um delírio), menciona a arte (que gera “suave narcose”), a ciência, os avanços tecnológicos e o domínio da natureza, os avanços da medicina, o trabalho psíquico e intelectual, o amor, a higiene, a beleza, e até as drogas – a intoxicação – felizmente ele conclui que este também é um caminho insatisfatório. Apenas em determinado trecho, faz menção à importância do domínio dos instintos, exemplificando o uso de propostas orientais como o Ioga. Logo em seguida porém, argumenta que a satisfação de um instinto selvagem é incomparavelmente mais intenso.

9.Culpa. O autor finaliza destacando o sentimento de culpa “como o mais importante problema no desenvolvimento da civilização”. Fala da culpa não apenas do que efetivamente fazemos, mas também do simples propósito, e coloca este sentimento em dois extratos – o oriundo do medo da autoridade externa e outro da interna. Postula que qualquer tipo de frustração pode resultar numa elevação do sentimento de culpa.
10.Analogia. Freud traça um interessante paralelo entre o processo civilizatório e o desenvolvimento individual. Apesar de admitir suas limitações quanto ao assunto, destaca o quanto a felicidade do homem está ligada aos juízos de valor determinados pela sua comunidade.

11.Reflexão. De fato, devo admitir que o texto traz reflexões fundamentais da vida humana e da sua psique. Mas é recorrente o traço de uma visão pessimista da vida. O maior lampejo de lucidez que extraí, reside nesta frase: “todo homem tem que descobrir por si mesmo de que modo específico ele pode ser salvo”. E ainda destaca a importância de diversificar seus esforços na busca da felicidade.

12.Citação. Vale à pena transcrever trecho de suas conclusões, que pode trazer a conexão da civilização às suas propostas psicanalíticas: “A questão fatídica para a espécie humana parece-me ser saber se, e até que ponto, seu desenvolvimento cultural conseguirá dominar a perturbação de sua vida comunal causada pelo instinto humano de agressão e autodestruição.”

Na intenção de ser objetiva, talvez eu não tenha conseguido passar adequadamente minhas impressões e ter faltado em abordar algum tema, mas agradeço à professora Fabiana, por mais esta grande oportunidade de reflexão e aprendizagens, diante de tantas provocações propostas pelo texto, novas pra mim.

Questionologia:
1)Quais os seus recursos/técnicas para superar as dificuldades e encontrar a felicidade?
2)Qual a relação entre as abordagens dos processos individuais estudados por Freud e o processo de desenvolvimento civilizatório?

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Indicadores de Autogestão Existencial

Estou fazendo um curso da Apex ´- Autogestão Existencial. Um dos exercícios foi analisar minha vida, a partir dos indicadores constantes no verbete Planilha Evolutiva. gerou as reflexões abaixo. Achei que poderia ser útil compartilhar, expondo-me um pouco, para que cada um possa usar estes tópicos para analisar, refletir e redicionar, se for o caso, sua própria vida. Aos 40 anos da minha vida, alguns indicadores estão positivos. Planifiquei abaixo:

1. Autorganização existencial
Mínima – planejo, mas não consigo cumprir. Sinto-me em subnível

2. Estado vibracional - Exercícios bionergéticos para equilibrio do holossoma
50% - Só consigo fazer 10 por dia. Meta deste mês: 15/dia

3. Estudo formal
OK. Especialização, M.Sc., MBA, e agora estou na segunda graduação – Psicologia

4. Audodidatismo ininterrupto
Posso estudar/ler mais

5. Inversão existencial
Nesta vida, perdi a oportunidade

6. Carreira profissional
OK. Gosto do meu trabalho e também ensino. A docência compõe meu Projeto de Vida.

7. Casa Própria
OK. Porém falta a residência proexogênica. Atualmente, moro num lugar barulhento, agitado demais. Compromete o sono.

8. Carro Pessoal
OK. Semi-novo.

9. Programação Existencial
Sentimento constante de atraso

10. Reciclagem Existencial
Investindo.

11. Reciclagem intraconsciencial
Questão afetiva difícil

12. Dupla evolutiva
Aguardando

13. Independência econômico financeira
OK.

14. Sinalética parapsíquica pessoal
Subnível

15. Tenepes
Programada para iniciar este ano

16. Oficina extrafísica
Dentro de 15 anos

17. Autogestação consciencial
Planejada. Falta iniciar

18. Pesquisador independente
Em andamento

19. Desperticidade
Meta de longo prazo. Para daqui a 20 anos

20. Complestimo existencial
Meta máxima

3 categorias que você apresenta melhor desempenho com base nos 95 itens do Verbete Autorganização Consciencial:

Listei 11 categorias, das quais, insegura, aponto as 3 melhores:

Autorganização financeira
Autorganização intelectual
Autorganização somática

(Conclusão: Sou muito intrafísica!)

3 categorias que você apresenta maior necessidade de desenvolvimento:
Das 16 identificadas:

Autorganização parapercepciológica
Autorganização proexológica
Autorganização assistencial.