domingo, 30 de maio de 2010

Compartilhando minha Experiência com a Conscienciologia

Estava ouvindo a Tertúlia “Público-Alvo Conscienciológico” quando tive a ideia de escrever este artigo relatando minha experiência de conhecer e dedicar-me à Conscienciologia para divulgá-la um pouco mais.

Quando conheci a Conscienciologia, senti que finalmente tinha encontrado o ferramental ideal para desenvolver e aprimorar o que na época eu chamava de espiritualidade. Desde há muito tempo que buscava algo que me desenvolvesse como ser humano e me ajudasse a superar minhas imaturidades e fragilidades. Durante 16 anos estudei diferentes propostas científicas, religiosas e esotéricas, sem encontrar uma linha com a qual realmente me identificasse, vivenciando o que se chama de buscador-borboleta.

Em 2006. conheci a Conscienciologia através do livro Autocura através da Reconciliação, de Málu Balona, presenteado por uma amiga amparadora (consciência que nos ajuda cosmoeticamente). Pouco tempo depois foi oferecido o Curso de Projeciologia e Conscienciologia – CPC. Foram meses de curso, sempre aos finais de semana, que me esclareceu toda a base destas ciências e me ajudou em minha autoconsciencioterapia (metodologia para as autossuperações pessoais necessárias), pois estava em fase de crise conjugal. Quando acabou, estava ávida por aprofundar os conhecimentos e desde então não parei de estudar, até que em 2008 passei a voluntariar pelo INTERCAMPI (Associação Internacional dos Campi de Pesquisas da Conscienciologia). No ano seguinte, escrevi uma conscienciografia (monografia conscienciológica) de minha autopesquisa resultante do curso Teoria e Prática da Autopesquisa – TPA, cujo tema foi “Priorização e Auto-organização Evolutiva para Superação da Ansiedade”. Foi mais uma etapa no meu processo embrionário de evolução consciencial, como agora denomino o que outrora chamava de espiritual. Consciencial, que diz respeito à consciência (ego, alma, self).

Por todos os benefícios que a Conscicenciologia me proporcionou (como o autoconhecimento, desenvolvimento da autoconfiança, heteroassistências, maior organização pessoal, tranquilidade e satisfações íntimas, ainda que em menor escala), sempre tive um enorme desejo de ampliar a divulgação desta neociência para que o maior número possível de pessoas pudesse ter acesso a esta proposta de investigação da consciência com fins evolutivos, assistenciais e cosmoéticos.

As Terlúlias são debates coordenados pelo propositor da Conscienciologia, Waldo Vieira, realizadas diariamente no CEAEC – Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (http://www.ceaec.org), em Foz de Iguaçu, e transmitidas ao vivo pelo site http://www.tertuliaconscienciologia.org durante duas horas, a partir das 12:30. Cada dia é discutido um verbete conscienciológico que compõe a Enciclopédia da Conscienciologia (http://www.enciclopediadaconscienciologia.org).

“Experimente, tenha suas próprias experiências” é o mais importante princípio conscienciológico (Princípio da Descrença), mas este relato tem o propósito de compartilhar minha experiência e destacar os pontos que acho mais relevantes em meus estudos até a presente data, que são: (a) autopesquisa – com ferramentas metodológicas para o autoconhecimento; (b) autossuperações através da autoconsciencioterapia; (c) descobrir a programação existencial (proéxis, missão de vida) com fins de elaborar um projeto de vida que garanta o completismo existencial (compléxis), isto é, o cumprimento da proéxis; (d) inteligência e priorização evolutiva; (e) auto-organização pessoal; (f) o desenvolvimento do parapsiquismo; (g) o domínio das energias; (h) a ampliação da assistencialidade a outras consciências; e (i) a vivência da experiência fora do corpo.

Atualmente, estou fazendo mais uma vez o curso Teoria e Prática da Autopesquisa, aprofundando minha autopesquisa e abordando novo tema, relacionado à afetividade do ponto de vista ginossomático, do universo feminino.

Quanto ao público-alvo conscienciológico, bem… sabe-se que está restrito a um universo reduzido de pessoas, que tenham ficha evolutiva mínima para se dedicarem sistematicamente ao seu processo evolutivo. Contudo, as verpons (verdades relativas de ponta) estão disponíveis a qualquer consciência interessada. Envio energias fraternas a todos que chegaram ao término deste artigo, com o sincero desejo de que dediquem esforços à evolução consciencial.

A Importância da Afetividade na Educação a Distância

(Resenha do artigo “A Importância da Afetividade no Contexto da EaD” por Carlos Eduardo Rocha dos Santos)
Fonte:www.via6.com/topico.php?tid=285616

Muito bem colocada a importância da afetividade na relação ensino-aprendizagem, observação não apenas para a educação presencial, mas, e talvez principalmente, para a educação a distância, que exige uma maior dedicação e comprometimento por parte do aluno, sem falar na falta de contato físico com seus professores, tutores e colegas de curso. Como coloca o autor: A pesquisa sistemática ainda comprovará aquilo que já se conhece empiricamente de longa data em educação: que é mais gostoso aprender (e ensinar) com quem (e para quem) a gente gosta!
Santos argumenta com base em sua própria experiência pessoal, e em citações de outros autores, as razões para a vivência da afetividade na educação a distância, das quais eu destaco:
o A dificuldade da percepção do ser humano de forma integral , quando o vê como homem dividido, corpo/mente, matéria/espírito, cognição/afeto.
o Há um excesso de preocupação com nas tecnologias de comunicação e na qualidade estética dos produtos e serviços oferecidos, ao invés de se averiguar melhor as razões da evasão dos alunos.
o O papel do envolvimento de sentimentos na relação ensino aprendizagem.
o A importância da postura, da dedicação, afetividade e do senso de pertencimento a uma comunidade são fundamentais para o trabalho pedagógico.
o A afetividade e a inteligência são complementares na evolução psíquica. Ambas possuem funções definidas e integradas devendo ser consideradas na atuação docente.
Como sugestões, o autor elenca as seguintes ações para implementação da afetividade na educação a distância:
(a) criação de motivos significativos à pessoa humana no início, meio e fim das atividades individuais e colaborativas;
(b) o fortalecimento de laços de afetividade e cumplicidade na superação de desafios de aprendizagem individual e coletiva;
(c) o reconhecimento e a valorização aberta das emoções e ‘lições aprendidas’ com o grupo e com a vida (testemunho pessoal).

Finalizando, transcrevo a reflexão de Pallof & Pratt (2002): para comunicar sentimentos em EAD (com alunos e professores “desencarnados”), é preciso que se crie o senso de comunidade e que se dê espaço para a vida pessoal e comum.